terça-feira, 6 de março de 2012

Infinito...nem tanto particular.

Muito já escrevi sobre meus lamentos, e ainda, irei escrever, só sei garatujar quando estou melancólica; na verdade queria mesmo era fazer um texto alegre, irreverente, sem tantos dissabores esparramados por ai. Mas fazer o que? É assim que minhas linhas se estendem, se cruzam, se chocam e se tornam um emaranhado sem fim de... não saber receber afetos. É isso, não sei receber afetos! Que triste! Afetos deveriam ser recebidos com facilidade, abraços deveriam ser recebidos com relaxamento de emoções, sem a tensão de afastar, elogios como um bálsamo, beijos recebidos com reciprocidade, presentes recebidos com o mesmo prazer de dá-los. Não que desconfie ou não acredite em quem está me oferecendo afeto, muito pelo contrário, acredito e no fundo de minha alma fico feliz, mas nunca me acho merecedora deste afeto todo! Claro que Freud explica! Mas não estou querendo saber de Freud nenhum, quero eu entender tanta falta de boa vontade comigo mesma, quero mesmo é ter mais complacência com meus afetos mal resolvidos, aceitar sim, estes afetos, que sinto sinceros, de braços abertos sem tencionar os músculos...do coração! Compartimentos se abrindo! beijos.

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