terça-feira, 31 de maio de 2011

Presente

Bela, sei q vc está curiosa p saber o quê aconteceu "naquela" feijoada, vou lhe contar em todos - ou quase todos - detalhes, mas outra hora, agora preciso agradecer um lindo presente q recebi:uma remodelação deste espaço, que está se tornando tão importante p mim, nem mesmo sabia q era tão grande a minha vontade de falar p vc todas as coisas q aconteceram neste tão longo afastamento q tivemos, mas agora sei... e por isso o presente q ganhei hoje de uma pessoinha ( meio Hebe nè?) é tão importante; gosto tanto dela, mas tanto! que meu amor por ela é do tamanho do mundo; ví nascer, crescer, tornar-se mulher e sempre, sempre com aquele sorriso lindo, um olhar transparente e vivo, os olhos... bem os olhos, um olho na vida e outro no quê a vida ainda vai lhe dar. Ganhou o mundo, está bem longe, em outro estado, em uma cidade que adora engolir gente como ela,mas ela é atenta não permitirá que isto aconteça, antes disso, ela papa o mundo, talento p isto ela tem. Faz parte da minha história, obrigada querida minha. bjos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reminiscências

Bela, esqueci de comentar o quê vc me perguntou outro dia, de quando vc voltou; pois é eu era tão alienada politicamente naquela época,o inverso de vc, nem sei como éramos tão ligadas, vc toda engajada, e eu só pensando na minha sobrevivência, era isto amiga! Precisava desesperadamente sobreviver c dignidade, então o q estava acontecendo no País passava por sobre a minha cabeça e eu me abrigava gentilmente no que o "sistema" - ô palavrinha esquisita sistema - me oferecia; por exemplo o cursinho que fazia no Rio era no sindicato dos bancários, na Av. Pres. Vargas, era grátis p nós bancários, então... Mas tudo isto me fez lembrar de um episódio ocorrido há alguns anos: estudava no Grupo Escolar Almirante Tamandaré, no litoral do RS - será q ainda existe? - a Escola toda num alvoroço danado, porque? iríamos receber a visita na cidade, do presidente da república,ilustríssimo Marechal Castelo Branco; e nossa escola, aliás a única q tinha, iria fazer a recepção, c bandeirinhas, criancinhas uniformizadas, fanfarra e tudo mais. Adivinha quem foi a criancinha q o ilustríssimo marechal resolveu passar a mão na cabeça e beijar? Pois é! Euzinha! Tiraram fotos, e por muito tempo fui a garotinha mais popular da escola, ficava toda, toda quando passava na porta da diretoria e via aquela foto emoldurada na parede, daquele tão ilustre visitante beijando minha angelical face. Pois é amiga, fui beijada pelo Mal. Castelo Branco! E ainda documentaram. Mas diluí ao longo da vida, se fosse vc já pensou? Melhor q tenha sido eu! bjs Bela

domingo, 29 de maio de 2011

Banzo

Sempre tive o banzo do domingo. Sinto saudades de quem se foi, de quem está aqui mas está longe sinto saudades até  de quem está perto, então quando toca a música do Fantástico daí o banzo fica enorme. Nunca soube o quê fazer exatamente com os domingos- claro q sei  de todas as opções, e as fiz ao longo da vida - mas...o banzo continua; idiossincrasias é isto! Convivo bem!  E o irônico (ou não) é que conheci a pessoa que mudaria a minha vida de forma incondicional num...domingo. Bela quando resolvi alugar um ap no Rio, junto c uma colega, mudei de bairro, mal sabia eu naquela época que este bairro seria o cenário e palco de grande parte da minha vida. Gostava bastante, até me diverti muito com as histórias das minhas "colegas" de quarto em Copa, quando sai de lá, digamos, por pura incompatibilidade de horário e outras cositas mais. Até hoje relembro as histórias q elas contavam as gargalhadas, achava o máximo, um mundo tão divertido acho q na verdade elas faziam parecer divertido, mas a mim e outras duas colegas as vezes incomodava o horário q elas resolviam contar estas histórias, por isso digo que sai de lá - além claro de querer ter um canto meu - por pura incompatibilidade de horário. Este bairro do Rio tb era na zona sul, muito bom gostei demais, além dos aluguéis serem mais baratos, fui morar num prédio de zilhões de andares, com zilhões de apartamentos, aquilo era uma fauna humana, mas o mais engraçado é que existia uma certa ordem neste mundo, o seu Valdemar - o síndico - conseguia esta façanha, conseguia por ordem e compasso no 41. Eu namorava um colega do banco, bonito, mais velho (6 anos) era analista de sistemas -ainda existe esta profissão? Eu já tinha chegado a secretária do chefe do departamento, um portugues de Trás dos Montes, pessoa da melhor qualidade, q tb era professor na Universidade Federal Fluminense e eu fazia ,datilografava( esta profissão com certeza n existe mais)as provas e outros trabalhos, e ele me pagava por fora, isto significava um dinheirinho a mais mas tb muito trabalho, ralei pra caramba.Enfim estava namorando! Gostava bastante dele, através dele conheci um Rio diferente,bonito, alegre, restaurantes bons acho até  q ele gostava bastante de mim. Mas... conhece Complexo de Édipo? Tem um nome. O nome DELE; quase todos os lugares que íamos a mãe dele ia junto claro delicadamente perguntava se a mamã podia ir, já q ela era tão só, os outros irmãos eram casados só tinha ele, q claro morava c ela; no início achei legal, ela realmente era uma senhora agradável e culta; mas quase todo final de semana ir p o litoral junto c a gente já estava me dando no saco; num final de semana q estávamos planejando ir somente eu e ele, na última hora...a mamã va junto, então vá vc c ela euzinha vou ficar no Rio, e ele  foi. O banzo daquele domingo estava enorme!!! foi quando a minha colega de ap me convidou p uma feijoada na casa de uns conhecidos do namorado dela, com muita relutância, mas pensando na boca livre, fui. E lá conheci a pessoa q mudaria a minha vida p sempre. bjos Bela

sábado, 28 de maio de 2011

Vicio

Amiga ontem enfiei o pé na jaca!! Assisti O Cisne Negro, que Cisne Negro era aquele!!! Comi 4 Nhá Bentas, duas durante uma parte com elegância mas na cena q o Cisne Negro entrou... comi duas uma atrás da outra; Qual relação com filme e chocolate? Aliás, chocolate n NHÁ BENTA é mais q isto. A relação? nada de mais puro deleite; uma sublime e a outra gostosa, puro prazer por duas coisas boas. Pois é, me viciei em NHÁ BENTA (assim mesmo em maiúscula) no Rio. Amo!!! Depois fui terminar de ler um livro q ganhei, é sobre a vida do Simonal, sabe quem é? Ele fez sucesso na década de 60, 70 por aí, a decadência dele coincidiu c a sua volta, junto c o  irmão do Henfil. Mas na verdade  o que está me chamando atenção n é nem a historia e carreira dele, mas a postura de um dos filhos dele Simoninha, n sei quase nada sobre este rapaz, mas vou querer saber vou procurar me informar. Ele me parece um ser humano da melhor qualidade, forte e muito competente. Gosto de gente assim que faz da sua linha um cordão bem forte e aguenta o tranco. bjos Bela

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Memória

Pois é amiga esqueci que vc sabe q fui morar no Rio. Quando vc partiu ainda lhe escrevi umas cartas, muito esporadicamente q nem lembro o quê exatamente vc sabe de mim; mas n faz mal o que vc já souber fica sabendo de novo, ou vc esqueceu q adoro contar a mesma história várias vezes; é q as vezes fico achando q as pessoas n entenderam aquilo q estou contando, e as vezes gosto tanto da história, da lembrança q ela me trás q conto de novo, sempre percebo q as pessoas estão pensando " ah n! de novo esta história" nem ligo e sigo contando, contando...Mas, então, fui morar no Rio, com uma mão na frente outra atrás, aliás com as mãos bem apertadas tanto na frente quanto atrás, porque a voz da minha mãe dizendo que "moça q mora sozinha n presta"só isto já basta p segurar bem as mãos, claro q algumas vezes as tirei p colocá-las em lugares bem melhores, mas isto a gente vai vendo ao longo da nossa correspondencia, correspondencia é f n amiga, antiiigo! As únicas coisas concretas q tinha quando cheguei na rodoviária Novo Rio eram: uma proposta de emprego num banco- q nem existe mais- e o end de uma senhora que alugava vagas, pois é fui parar num apartamento daqueles bem espaçosos de Copa, c 4 quartos, a dona ocupava 2 e alugava 2; Alugava n era bem o caso, tinha 3 beliches e vc alugava na verdade a parte de cima ou de baixo do tal beliche, fiquei (aluguei!!) em um embaixo.Nos dois lugares - apartamento e Rio - conheci  todo tipo de gente e de situações; tem uma situação q foi uma das primeiras angústias q passei sózinha numa cidade enorme e desconhecida: trabalhava na rua do Ouvidor-centro do Rio- e tinha q pegar ônibus p ir e vir, e peguei o ônibus errado, fui parar no Jardim Botanico, acho q com todo mundo q chega numa cidade grande e estranha acaba acontecendo isto, né? mas q é assustador ah isto é.Esta parte é monótona e sem graça, n acontecia nada de especial, ta certo fui para o Rio tentar crescer e melhorar de vida, sair daquela mediocridade q vivíamos, vc sabe como sempre tive medo de duas coisas: mediocridade e mau caratismo, fugia e na verdade ainda fujo até hoje das duas. Nao acontecia nada, nada, criei uma rotina q esmaga qualquer chance de ser feliz; trabalho, trabalho, cursinho, cursinho, praia, praia e muita mas muita solidão. Amigos? sou difícil de fazer amigos, q bloqueio infernal este q tenho até hoje, n consigo, das duas uma ou me entrego e quebro a cara na amizade ou finjo uma intimidade q na verdade nem existe, só na minha cabeça. E nos fins de semana ficava em casa vendo tv e conversando c  as outras meninas, aliás tinha algumas q dormiam muito durante o dia e a noite ficavam lindas e perfumadas e diziam q iam trabalhar. Custei entender, e a gente se achava super esperta naquela época - xiiii este papo tá c muito saudosismo- n estou gostando do rumo da conversa. Na próxima vamos mudar o tom. bjos Bela

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Surpresa

Ficou surpresa não é amiga? Pois é, aqui estou eu de volta na sua vida. A sua vida sempre acompanhei esses anos todos, seja através de jornais ou das suas publicações; todas eu comprei e lí e todas adorei, vc é e sempre foi brilhante. Quantos anos não nos falamos? Ah acho que bem uns 25 anos; uma vida, não é? Desde a última vez que nos vimos segui em minha Linha, as vezes reta e obstinada, outras vezes nem tão reta e nem tão obstinada, mas segui. Sabe aqueles planos todos que fazíamos? Nos pareciam tão reais, que acreditávamos piamente em todos, lembra? Pois fique voce sabendo que alguns até se tornaram realidade, outros no entanto, ficaram só no campo das doces lembranças. Temos tantas histórias... para lembrar, contar e projetar para o futuro, não é amiga? Agora vai ser assim: não perderemos contato de novo, bendita internet, que coisa maravilhosa! Lembra daquele namoradinho da época?  Que história. Bonita, caprichosa, romantica e o amor, ah  o amor transbordava por todos os poros, pois é não deu, acabou, mas que foi bem vivida ah foi. Logo em seguida que voce foi para fora, num rabo de foguete, fui morar no Rio de Janeiro; É amiga fui para o Rio e aí sim tudo começou, mas isso é historia para outras tantas cartas.bjos Bela

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Carta para uma amiga

Amiga pois é de agora em diante n vamos mais usar o bom e velho correio, vamos nos comunicar através deste instrumento tão assustador quanto desconhecido, que é para mim, o bom e novo computador. A minha filha, sim a mais nova, você está lembrada q tenho outra filha, né? E dos meninos, são dois, você lembra? Também faz tanto tempo q não nos falamos q vc pode muito bem ter esquecido, não a culpo, e minha culpa, minha máxima culpa, sou assim mesmo vou me afastando, afastando, até q as pessoas me esquecem, só lembram de mim quando me veem; n vou deixar isto acontecer conosco. Sabe, amiga, o gatilho para este meu surto de reencontro foi o último episódio de Divã, foi ontem na Globo; choreeeei feito bezerro desmamado. Mexeu comigo. Queria muito ter amigos q fizessem comigo o q fizeram c a Mercedes-personagem principal - e dai lembrei q tenho vc. Só depende de mim resgatar a nossa amizade, não é mesmo? Dai a idéia do tal blog, fantástico este negócio de blog, só n sei onde vai parar, mas só de saber q posso conversar c vc sempre q quizer vai ser  tudo de bom. Porque Linha Dividida? Pois é, acho que é assim q sinto a minha existencia, uma linha, as vezes grossa, daquelas de amarrar doido; outras vezes fina, de seda, daquelas q usamos p costurar o mais fino e delicado tecido; as vezes retorcida, aquelas q pegamos numa extremidade e na outra e torcemos, torcemos e ela fica toda enroladinha; e as vezes tão fina, mas tão fina e esticada q qualquer peteleco arrebenta; mas a verdade amiga, é que tenho sempre a nítida impressão q em todas as formas a minha linha está sempre dividida. por hoje é só, até outro dia querida.

Comecei

Hoje comecei um blog, como será? vou gostar de dividir meus pensamentos, alegrias, tristezas, acho q sim.