sábado, 25 de junho de 2011

Desamor...

Diferente de você querida, que perdoa independente de emoção, aliás, você Bela, anistia! O que é mais amplo: perdoar ou anistiar? No seu caso sei a resposta, mas no meu, sem amor não há perdão, sem perdão não há amor, sem amor não tem como conviver; daí vira outra coisa, vira alguma coisa próxima ao desamor e quando ele se instalou de malas e bagagens na minha vida - o desamor - passei a viver uma vida de mentirinha: ele jura que não é verdade e eu finjo que acredito! Sei... é...era isto que vinha fazendo há muito tempo, mas ai ainda tinha amor querida! Lembra? perdão, amor, continuar e blá, blá, blá... E assim vivemos mais alguns anos juntos, foi ficando tudo muito distante, criei um mundo diferente para inserir este desamor, que não sabia como lidar; as vezes pensava: "vai passar e tudo será como antes" Não foi mais! Nunca mais! Mas junto com este sentimento venenoso e cruel veio junto, de brinde, a infelicidade; nem eu poderia fazê-lo feliz e nem ele estava me fazendo feliz. Que nó de marinheiro! Comecei a querer coisas, tipo, presentes, festas, roupas caras, viagens, o carro dos meus sonhos, que ganhei com uma performance digna de princesa com laço vermelho e tudo mais, (mais tarde descobri que nem me pertencia, era do brinca, o tal carrão era da empresa), relógio caro; já não o chamava de amor e sim de "meu filho"; amiga chamar marido de meu filho e muito pior que beijo na testa! Pois é, e assim fomos levando! não fazia mais força nenhuma para salvar porcaria nenhuma de casamento. Um dia precisei ficar um tempo no Rio com os nossos filhos; firmamos o seguinte acordo: "você fica aqui com as crianças - todos adolescentes - e eu fico lá; de 15 em 15 dias eu venho" este acerto deu certo por alguns meses. Quando percebi que ele estava, novamente, envolvido com alguém. Não deu. Não o amava mais. Tinha acabado. Naquele momento especial que estávamos passando, precisávamos muito de união e companheirismo. E ele me faltou! Um dia acordei, ele ainda estava deitado, olhei nos olhos dele e perguntei porque naquela hora? Assim, sem brigas ou alteração de voz. E ele me respondeu que não sabia! Então pedi o divórcio! Só me restou esta saída. Sem amor, companheirismo, cumplicidade, amizade e tesão o que era aquilo? casamento? Ficar junto para usufruir de tudo que conquistamos? Não isto para mim tem outro nome: prostituição. Não faria isto comigo nem com ele, que foi o grande amor da minha vida! Ficaríamos com um bom saldo: 4 filhos maravilhosos e uma história de vida para contar! Que pena! Acabou. Um grande amor acaba. Agora eu sabia! Até hoje me pergunto: como pode um amor tão grande acabar? Pois é para mim o amor não foi eterno, mas foi bom enquanto durou! beijos.

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