sexta-feira, 17 de junho de 2011

Esticando a linha...

E desse esticamento fizemos a ponte para a nossa história; trabalhamos muito, mas muito mesmo! Teve uma época que ele teve 3 empregos, a mim cabia trabalhar, também é claro, cuidar da casa, dele e dos quatro filhos que fomos tendo pelo caminho. A jornada era extenuante, o cansaço físico era evidente, mas com tão maravilhosas criaturinhas que tínhamos colocado no mundo tudo era mais fácil, até se desdobrar em mil valia. Com tanto esforço de trabalho, fomos crescendo profissional e economicamente. Já tínhamos uma casa maior, com mais conforto que nos abrigava como colo de mãe, aquela casa que nossos filhos nasceram e cresceram tornou-se, para mim, um porto seguro, um abraço gostoso da vida, não precisava de mais nada, achava que o que tínhamos já era o suficiente; segurança de uma boa casa própria, o fruto de muitos anos de trabalho em forma de uma empresa sólida e próspera, que com isso nos dava a segurança de podermos educar nossos filhos, em boas escolas e em melhores condições das que estudamos. Eram crianças, ainda, mas vislumbrávamos uma vida de grandes realizações para todos eles, uma vida que pudessem ter tudo aquilo que não tivemos, afinal era para isso que trabalhávamos tanto. A infância dos meus filhos Bela, foi uma infância deliciosa, dito por eles, muitos primos, os irmãos e amiguinhos, cujos pais também eram nossos amigos; lembro de todos eles que passaram pela minha casa, muitos considero por toda vida, como se fossem meus, e a amizade com meus filhos continua para todo o sempre. Várias lembranças vieram com uma força brutal nesse momento; lembro tão nítidamente do meu filho mais velho e a filha da minha amiga, aquela Bela, que conheci ainda no Rio, a da calça branca c a blusa dourada, lembra? nasceram com pouco tempo de diferença, foram criados muito juntos, morávamos uma em frente a outra, e meu filho e a filha dela brincavam muito, brincavam até... ele começar a cantar "periquita maracanã cadê tua nhánhá", até hoje não sei porque ele cantava e porque ela chorava. Era muito engraçado. A minha amiga teve um menino, lindo, que junto com minha filha mais nova formavam uma dupla e tanto, só queriam estar onde o outro estivesse; a pergunta se "ele vai, mãe?" ouvi infinitas vezes. O meu outro filho homem, um moreno que está hoje em dia, igualzinho quando conheci o pai dele, tem amigos daquela época até hoje, ainda, jogam as indefectíveis peladas; a minha outra filha mulher, ainda é a mesma patricinha de sempre, não sei a quem ela puxou! Ficava uma fera quando os irmãos diziam que era patricinha, não sei porque ela ficava tão enfezada? isso para ela era uma ofensa! Vai entender, crianças! Bela poderia ficar falando aqui sobre as minhas crianças e seus amiguinhos por muito tempo, mas vou poupá-la dessa parte, que na verdade só quem gosta é a mãe que conta. Pois é tivemos 2 filhos e 2 filhas, quando saíamos de férias parecia uma excursão, mas era tão bom! Oh tempo bom... e tinha os primos e primas que para mim era como se fossem meus filhos também, como a família era grande a filharada também, eram aos montes, uma confusão de menino que não acabava mais! Mas, também, era e é de doces lembranças, lembranças para toda uma vida! beijos

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